Por solidariedade, e por força da necessidade, a indústria aeroespacial tem-se adaptado às vicissitudes do contexto atual de pandemia, de forma proativa.
São já inúmeros os casos de entidades que juntam esforços para combater a expansão do Coronavírus, quer na produção de equipamentos médicos e de proteção, quer na disponibilização dos mais variados serviços de apoio.
De entre os mais de 80 associados que o Cluster reúne, contam-se dezenas de iniciativas de colaboração que já permitiram a produção de milhares de viseiras/máscaras de proteção individual.
Neste âmbito, destacam-se as colaborações no norte, entre o INEGI, o INESC TEC, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e o Instituto Superior de Engenharia do Porto, e na região de Leiria, através do Grupo Iberomoldes e da CODI, que têm permitido a entrega em larga escala destes equipamentos de proteção aos hospitais e profissionais de saúde.
Existe também um comprometimento sério na produção de ventiladores, onde as Universidades e Centros de Engenharia e I&D têm tido um papel fundamental, com a prototipagem de ventiladores easy-to-make e low cost.
Ainda neste âmbito, é de salientar o trabalho do CEIIA que, envolvendo um conjunto de parceiros estratégicos como a EFACEC, desenvolveu um ventilador – “Atena” – totalmente português e espera-se que a sua produção possa atingir as 10 mil unidades.
Adicionalmente, são vários os associados que têm adaptado os seus produtos e serviços para ajudar não só os hospitais, mas outras empresas e organizações. É o caso do ISQ, que está a realizar avaliações de conformidade a dispositivos médicos e equipamentos de proteção individual, ou da Valispace, que disponibiliza gratuitamente o seu software de gestão de projetos às empresas que estejam envolvidas no fabrico de ventiladores de instalação rápida, no âmbito de um desafio de inovação internacioal – o CoVent19 Challenge.